Episódio Piloto
6 de março de 2022
Estes 26 minutos foram escritos por mim, Gonçalo Pereira, e ganharam corpo durante as aulas de produção de podcasts que fui tendo com o Bernardo Afonso, ao longo de muitos meses. A edição, mistura e masterização foram feitas a quatro mãos, enquanto o Bernardo escancarava portas e eu tentava ir atrás. Pensámo-las para ouvires com auriculares ou auscultadores, num ambiente silencioso.
A música foi generosamente cedida pelo André Santos. Generoso foi também o acolhimento do Nuno Sena, na Cinemateca Portuguesa. A ambos, expresso a minha gratidão, ciente do privilégio que foi ser escutado.
Se vires mérito nisto e tiveres disponibilidade, faz-me chegar os teus comentários, ou partilha com os teus.
Obrigado pela atenção.
Créditos
Ao longo do episódio, ouviste versos dos poemas Sobre a morte sem exagero, de Wisława Szymborska, traduzido por Júlio Sousa Gomes, Depois de cada onda, de Abbas Kiarostami, em versão de Bernardo Sá, Orla Marítima, de Ruy Belo, e ainda da letra da canção Melhor do que parece, da banda O Terno. Também ouviste a canção New Orleans Instrumental No. 1, dos R.E.M., um solo do saxofonista Johnny Hodges e a cena final do filme Morangos Silvestres, de Ingmar Bergman. O Bernardo Afonso emprestou a voz a João Bénard da Costa, à porta da Cinemateca. Citei o artigo João Bénard da Costa: esta vida não acabou aqui, de Alexandra Lucas Coelho, publicado no jornal Público de 22 de maio de 2009. É daqui que vem o título deste podcast.
Vale a pena conhecer a subida da Ponte das Três Entradas ao Colcurinho.